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Axé Obá: Quando uma ideia torna-se projeto social



Por Ana Michelle Barros


Quem não se lembra do grande sucesso que fez o grupo percussivo Olodum da Bahia? Pois bem, com essa forte influencia musical o senhor Idomiro de Oliveira teve uma grande ideia de unir admiradores da musica em prol de um seguimento sócio educativo. Com essa iniciativa veio também à inclusão social de varias crianças e adolescentes, pois o critério básico para participar era bem claro “está matriculado em uma escola” diz o senhor Altair (filho do Idomiro hoje diretor social do grupo). Aos exatos dois de fevereiro de 1999 nascia o projeto Axé Obá com o objetivo de disseminar a tradição afro e realizar atividades entre como curso livre de percussão, formação de banda, oficinas de fabricação de instrumentos e adereços carnavalescos além de palestras de conscientização para um melhor cidadão.

O projeto tem uma sede própria localizada a Rua do Arial no bairro das Rocas e em média tem hoje há 40 pessoas envolvidas desde músicos á logística. A banda como também é chamada tornou-se visível e ganhou mercado apenas pela simples dedicação e organização dos participantes. Viajando por cidades e praias do nosso estado como Caicó, Mossoró, Tibal e Pipa foram alvo de vitrine, chegando a hora outras cidades também se encantarem como Abreu e Lima, Recife e Gravatá ambas do estado do Pernambuco.

Carnarocas – Axé Oba o Bloco.

Carnarocas – Axé Oba o Bloco.

Infelizmente em 2010 há uma parada obrigatória para um replanejamento, às coisas já não andavam como antes, os custos aumentaram e já não havia mais shows como antes, “o mercado ficou promiscuo, me deixando triste em ver atrações de fora ganhar mais espaço que a gente que somos da casa” desabafa Altair. Para de fato confirmar que era necessária uma pausa veio a triste noticia do falecimento de um dos participantes, “Jeferson era o nosso percussionista e cantor, não havia sentido para nos animar e reagir, aceitar que era a hora de parar tinha chegado.” Diz Altair. Ultima apresentação foi no mês de fevereiro de 2015 no carnaval dos jornalistas no espaço Deck Bar localizado na Avenida Roberto Freire.
O projeto no momento está parado. Porem o sentimento de dever cumprido esta fluindo, a prova é que os participantes esperam ansiosos pelo ano de 2016 quando retornara com força total inclusive um grupo francês Batabá o qual já fazia intercambio também aguarda pelo retorno que com toda certeza será triunfante.

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