Rocas, Cultura e sua História.

Um dos bairros mais antigos da cidade de Natal, as Rocas é rica em Cultura e História. No seu começo as Rocas surgiu com bastante vitalidade, mas viveu devagar  lutando contra a miséria e teve seu início de povoamento em meados de 1880, primeiramente o bairro tinha seu nome de “Ilha de Montenegro” nome dado pelo ícone potiguar Luiz Câmara Cascudo em 1956, mas logo em seguida devido a quantidade de grupos de pescadores que chegaram na região (1980) a “Ilha de Montenegro” teve seu nome alterado para “Atol das Rocas” que era bastante famoso para os pescadores devido a sua boa área para a pratica da pesca, e que segundo Câmara Cascudo deu-se o nome pois os pescadores pescavam nas águas do atol e eles denominaram as Rocas “a morada em terras firmes”.                                

Em meados de 1893 o bairro começou a receber novos habitantes, onde com as obras de melhoramento do porto, os operários começaram a erguer seus ranchos próximo ao local de trabalho, e o local mais propício do Porto era justamente o bairro das Rocas, onde segundo Itamar de Souza em (2008), seria uma continuação geográfica do bairro da Ribeira.

Com isso Houveram várias obras nesse bairro que facilitou para o povoamento e desenvolvimento do local, como também o fator importante que ocorreu em 1906, onde houve uma grande seca e fez com que vários mendigos que viviam no centro da cidade de Natal se locomovessem para o bairro das Rocas, tendo em vista a urbanização do local.

O bairro das Rocas começou seu desenvolvimento a partir do século XX, onde seu maior ponto de progresso veio quando houve a construção da Estrada de Ferro Central, O bairro conta hoje com vários pontos de sociabilidade e espaços culturais para os moradores, como a famosa feira das Rocas criada na década de 20, onde permanece até hoje, Escolas de Samba, A velha guarda do Samba, Grupos de danças, e a igreja da Sagrada Família, uma das mais antigas do bairro, onde foi construída em cima de um areal branco em 1925, O bairro das Rocas é um local cheio de história para contar e viver, onde cada esquina encontramos novas experiências e novos aprendizados com cada morador no qual habita o Local nos dias atuais. 

Por:Leonardo de Araujo Barbosa.